16/06/2011

A Arte de Tirar Manchas

Pierre Auguste Renoir, Laundresses 1912
por Edmundo Teixeira (*)
É uma rotina quase diária: ponho minha roupa de molho, depois esfrego, enxáguo, torço-a e dependuro para secar. Hoje me lembrei da passagem de Malaquias 3:2.3: "O Mensageiro do Messias há de vir como ourives purificando a prata ou como lavadeira purificando com sabão". De fato, João Batista veio pregar a reforma mental (metanóia).

Assim, uma tarefa diária ainda mais importante é higienizar nossos conceitos, inspirando-nos nas Escrituras. A Verdade, como Consciência, exorta-nos a cada passo, prevenindo desvios. É uma arte de tirar manchas!

Lembra o ditado: "Roupa suja se lava em casa". Também o Mestre recomenda discrição, humildade e sinceridade, se bem que uma boa orientação externa ajuda muito, porque há manchas tenazes, que demandam persistência, discernimento, paciência e positividade. Mas não há manchas que não possam ser removidas quando compreendemos que os conceitos mentais só têm a força que lhes dermos. Se os sabemos falsos, perdem o poder sobre nós.

Ensinou Jesus: "Limpai primeiro o interior do corpo (íntimo) e o exterior também ficará limpo". Realmente, nossos estados se exprimem inevitavelmente nas circunstâncias e relacionamentos e também influem em nossa visão do mundo e das pessoas. "Se nossos olhos são puros, o nosso íntimo é luminoso". E temos paz...

(*) Editor da revista Serviço Rosacruz da Fraternidade Rosacruz - Sede central do Brasil nos 10 primeiros anos de sua publicação.

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