05/05/2012

A Rosa Branca (III)

A Luz da Rosa Branca
por Osvaldo Madureira

Na Rosa Branca, uma pequenina Luz irradia-se do centro de suas pétalas. A este fenômeno verdadeiro e revelador, somente poucos o observam. Simbolicamente, essa luz é para o aspirante à vida superior o fruto da conquista virtuosa da pureza. Esse fogo foi aceso pela chispa consagrada nos princípios crísticos. É o mérito conquistado através da dura luta do Aspirante pela regeneração de seus veículos.

A retrospecção é um valioso instrumento no trabalho de avaliação da vida cotidiana, resgata antecipadamente dois estados de consciência: o purgatorial que nos liberta dos erros cometidos, e o Primeiro Céu que enaltece as boas obras. Transformamo-nos assim em um novo homem, virtuoso, mais puro e consciente para agir corretamente. Retificamos diariamente o nosso caminho ao encontro de Deus. O aspirante refina, através da retrospecção, a seiva que alimenta o Fogo da Rosa, alquimisando seus extratos no mais puro elixir da vida que nunca se consome e mantém a Luz viva no alto da rosa.

No princípio, o aspirante despertou e atentou para a pureza da Rosa Branca (veja aqui). Enveredou até o Altar dos Sacrifícios, perseverou e aromatizou a Sala Oriental do Templo (veja aqui) através do Serviço amoroso e altruísta. Cresceu espiritualmente na tempera da Espada de Cristo que nunca fere e nem é usada em benefício próprio. E assim conquistou a Luz da Rosa Branca.

O Sanctum Sanctorum se abre pela palavra de passe, "Luz interna" e o Aspirante, fundamentado em Cristo, pode finalmente entrar na Sala Ocidental do Templo. No Sanctum Sactorum o trabalho continua em esferas mais elevadas de serviço e sacrifícios de seus Dons em beneficio dos demais. Por Períodos, Épocas e Eras que virão, uma a uma as mil pétalas deverão alcançar a plenitude do brilho, iluminando ainda mais o interior do Aspirante, agora Sumo Sacerdote, até transformá-lo num pequenino Sol. Um Sol que é uma Rosa Branca fulgurante
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 publicado no ECOS da Fraternidade Rosacruz-Sede Central do Brasil, jul/1997

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